LADO ALADO – A IMAGINAÇÃO PRECISA VOAR

 

A criação deste blog eu devo à dupla Kleiton e Kledir. Já, já eu explico o porquê.

            Durante alguns anos, uns 7 ou 8 no total, escrevi para jornais de Ourinhos. Isso durou até as vésperas da eleição de 2018. Nas colunas que mantive nos cinco jornais para os quais escrevi, abordava assuntos os mais diversos. Política, costumes, artes e algumas crônicas. Tenho especial carinho pelas crônicas, pois elas têm, geralmente, leveza e bom humor.

            Nesses quase três anos sem escrever ensaiei por diversas vezes uma retomada dessa atividade tão prazerosa, mas sempre resisti a voltar aos jornais, por razões que nem eu mesmo sei explicar.

            Meu propósito passou a ser, então, criar um blog na internet e nesse espaço publicar os meus escritos.

            Uma coisa, no entanto, sempre travou esse reinício: Que nome dar ao blog?

            Diversos nomes me passaram pela cabeça, porém nenhum deles me agradou e eu fui empurrando a ideia para diante.

            É aí que entram Kleiton e Kledir.

            No dia 19/03/2021, após mais um dia de teletrabalho, eu e a Tânia resolvemos assistir a alguns vídeos na internet, acompanhados por um maravilhoso vinho branco. Tivemos o prazer de ver Fausto Nilo, Marcel Powell, Alcione e a live de Kleiton e Kledir, em que eles cantaram lindas canções que marcaram os 40 anos de carreira da dupla, e dentre essas canções, uma que eu não conhecia, com letra de Alcy Cheuiche, que conta a história de um pai que incentiva sua filha a assumir o namoro com outra garota. Linda a música, linda a letra de “Lado a Lado”. Segue aqui o link para que possam ouvir a canção: https://br.video.search.yahoo.com/search/video?fr=mcafee&ei=UTF-8&p=lado+a+lado+Kleiton+e+Kledir+letra&type=E211BR714G0#id=1&vid=1dda34ac55f364b9f4b37fb77bbe383b&action=click

            E foi ouvindo Lado a Lado, pensando na realidade pesada que vivemos hoje, com a pandemia a nos meter medo, com horizontes muito estreitos a curto prazo, com poucas perspectivas de retorno à normalidade, seja o que seja que isso queira dizer, que eu concluí que uma das formas de não nos deixarmos enlouquecer é manter, sim, os pés no chão, já que precisamos de muita coisa para viver, mas por outro lado é preciso deixar a imaginação voar livre e produzir o que quiser. Concluí que temos um lado prático e um lado que pode voar, e que se pode voar é porque tem asas, sendo, então, um Lado Alado.

            O objetivo desta página é deixar registradas as impressões que meu lado alado for colhendo em seus voos.

            Obrigado Kleiton, obrigado Kledir, por abrirem para mim essa porta libertadora.