SEMANA INTENSA 

Eu nunca havia pensado em escrever um diário, porém fui compelido a abordar os  acontecimentos marcantes que vivi na semana passada. Foram várias circunstâncias que tornaram a minha semana muito especial.

A segunda, dia 19 foi meu último dia de férias, em que, embora não tenha saído de casa, pude dedicar tempo a algumas atividades prazerosas, como leitura, filmes e mosaicos.

Nas noites de 19, 21, 23 e 25 participei de um curso de mosaico gentilmente conduzido pela Luciana Mussini. Oportunidade de troca de experiência e de grande aprendizado sobre a arte do mosaico.

Na quinta pela manhã fui receber a minha dose da vacina contra a COVID-19. Experiência única! Cheguei muito cedo no Drive Thru e fiquei contando ansiosamente os minutos que faltavam para o grande momento. Quando, por fim, chegou a minha vez eu me senti como aquele jogador que na final do campeonato faz o gol da vitória do seu time. Fiquei com vontade de sair correndo com os braços abertos para comemorar a vitória.

Na sexta, após o expediente em teletrabalho, outra experiência maravilhosa. Oficina de Leitura e Escrita Criativa, promovida pela Biblioteca da Unesp Ourinhos, em parceria com a Agama - https://www.agamaflow.com/. Éramos cerca de 20 pessoas e lemos o conto intitulado “Mar”, do livro Espinhos e Alfinetes, autoria de João Anzanello Carrascoza. Após a leitura uma discussão muito interessante a respeito do texto e pude perceber a enorme gama de interpretações que o conto permitia. Depois da discussão um exercício de escrita em que foi utilizada a técnica "blackout poetry", que consiste basicamente em destacar de um texto palavras e expressões, com que se escreve um poema. O conto de João Carrascoza rendeu coisas lindas que compartilho com o incauto leitor deste blog. Infelizmente, por causa da minha pouca intimidade com as redes sociais e suas possibilidades, não consegui todos os textos produzidos. Vamos lá:

Mas não acabou aí, não. No fim da tarde do sábado, durante mais de três horas, participei de “Uma Mão de Prosa” com Elomar Figueira Mello, a quem admiro há mais de quatro décadas por causa da música, mas que durante o evento falou de arquitetura, de história, de música, é claro, e de filosofia. Se não fosse a pandemia, talvez jamais tivesse uma oportunidade como essa.

Só para arrematar, no domingo almoçamos ao som do álbum “Estado de Poesia”, de Chico César.

Que semana maravilhosa!