TOM ZÉ
PASSEIOS
NA PAULICEIA
O final de semana passado foi cheio de emoções.
Depois de muitos anos, e põe muitos anos nisso, no sábado 09/07/2022, eu e a Tânia fomos à Bienal do Livro em São Paulo, onde nos espantamos com a quantidade de pessoas no local. Uma verdadeira multidão, que tornava o simples ato de andar, uma tarefa difícil. Segundo os organizadores, ao longo dos nove dias de Bienal, foram 660 mil visitantes, que adquiriram, em média, 7 livros cada, ou seja, mais de 4 milhões e meio de exemplares vendidos. Minha impressão foi a de que naquele sábado havia mais de 100 mil pessoas no local, e o que mais me alentou, foi a constatação de que o livro ainda atrai a atenção de muitas pessoas, desde as crianças, até os mais velhos.
As filas para entrar nos estandes das editoras mais famosas, exigiam das pessoas uma boa dose de paciência, pois pareciam ser infinitas. Para se obter autógrafos de autores, a situação era a mesma, assim como, nos espaços destinados a palestras e bate-papos com autores e editores, todos lotados.
Fiquei por um tempo no estande da ABEU - Associação Brasileira de Editoras Universitárias, e mesmo naquele local o movimento era bem intenso.
Ir ao banheiro? Impossível! Filas homéricas em cada um dos sanitários disponíveis.
Meu único motivo de contrariedade, foi ter ido, por volta das 16:00 h, ao estande do SESC, onde comprei um exemplar da biografia e um CD do genial Tom Zé, e fiquei sabendo que ele estivera no local autografando livros e CDs até meia hora antes da minha chegada. O rapaz que me atendeu disse que ele ainda devia estar na Bienal, o que de nada me adiantou. Como encontrar o Tom Zé no meio daquela multidão?
Encerramos o sábado brindando com um excelente vinho português no Bar Geribá, na Avenida Sumaré.
Veio o domingo, e antes de voltarmos para Ourinhos resolvemos dar uma passada na Avenida Paulista, onde visitamos a Japan House, que nos brindou com uma linda exposição sobre a arte de trançar a seda.
Em seguida fomos ao Itaú Cultural, onde pudemos desfrutar da exposição de obras do artista plástico Bispo do Rosário. Considerado gênio por alguns e louco por outros, Arthur Bispo do Rosário passou a maior par de sua vida internado em manicômios, locais onde produziu a maior parte de suas obras, com destaque para seus bordados. Uma exposição impactante e, de certa forma, perturbadora.
Após Bispo do Rosário, no mesmo local, visitamos a exposição sobre Lia de Itamaracá, dançarina, cantora e compositora, considerada a mais célebre cirandeira do Brasil.
Em frente ao SESC Paulista, cientistas estavam à disposição das pessoas para falar de ciências. Dinossauros, genética e fundo do mar eram assuntos disponíveis naquele dia. Que bom ver a Universidade indo ao encontro das pessoas!
Para finalizar nossa estada na Capital, um breve passeio pela Casa das Rosas.
Fiquei com um gostinho de quero mais.
Que passeio maravilhoso. Vocês merecem tudo de bom. É a humildade dos sábios, não mencionou o lançamento do livro em que participou e nem que também autografou. 👏👏👏👏👏👏👏❤❤❤❤❤❤
ResponderExcluirComo não amar Sampa? E com esse roteiro então, nem da vontade de voltar da Pauliceia desvairada ❤️
ResponderExcluirMuito bom!
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